quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Quanta (in)compreensão há na singela e carinhosa frase de despedida que diz: “Se cuida”. Talvez resuma vários sentimentos. Espero que quando uma pessoa diz “se cuida” seja porque ela gostaria de fazer isso por mim… Porque no fundo, no fundo, não quero me cuidar sozinha. Quero ser cuidada e ter de quem cuidar. E ao me despedir poder dizer: Te cuido – porque te amo. 

Um cuidado a mais...

Quando estamos passando por algum sofrimento, é normal aparecer uma pessoa que se aproxima de nós; que nos ajuda a sair daquela situação são como verdadeiros anjos. Mas há ai um perigo que se eu não tomar cuidado, posso colocar tudo a perder. Pois quando alguém me ajuda especialmente do sexo oposto; se eu não estiver centrado eu posso desenvolver um sentimento por aquela pessoa não que isso seja ruim, desde quando fosse verdadeiro. A questão é que pelo fato dela ter me ajudado, ter sido carinhoso eu acabo confundindo as coisas... Começo a ver nela qualidades que sempre busquei parece ser a pessoa perfeita para mim; quando na verdade o que eu tenho por ela é apenas uma admiração, e gratidão pelo que ela fez a mim! Por isso até mesmo para quem esta ajudando, tem que tomar muito cuidado para não se envolver demais com o sofrimento do outro e também confundir os sentimento. Pois quando isso acontece prejudica mais do que ajuda; o que precisa é ambos tomar muito cuidado se percebe que esta sentindo algo, procure discerni bem antes de se declarar; para que não venha a se frustrar e acabar piorando ainda mais a sua vida afetiva.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Só o Tempo compreende o Amor!


Era uma vez uma linda ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor, e outros. Um dia avisaram a todos os moradores dessa ilha que ela seria inundada. Apavorado, o Amor cuidou para que todos sentimentos se salvassem. Ele então falou:
- Fujam todos, a ilha será inundada!
Todos correram e pegaram seus barquinhos, para irem a um morro bem alto. Só o Amor não se apressou, pois queria ficar mais um pouquinho em sua ilha.
Quando já estava quase afogando, correu para pedir ajuda. Estava passando a Riqueza, e o Amor disse:
- Riqueza, me leva com você?
Ela respondeu:
- Não posso, meu barco está cheio de prata e ouro, e você não vai caber.
Passou então a Vaidade, e o Amor pediu:
- Oh, Vaidade, me leva com você?
A Vaidade respondeu:
- Não posso, você vai sujar o meu barco!
Logo atrás vinha a Tristeza:
- Tristeza, posso ir com você?
- Ah... Amor, eu estou tão triste que prefiro ir sozinha. Passa também a Alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o Amor chamar por ela.
Já desesperado, achando que iria ficar só, Amor começa a chorar. Passou um barquinho, onde estava um velhinho que gritou:
- Sobe, Amor, que eu te levo!
O Amor ficou tão radiante de felicidade, que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando ao morro onde estavam os sentimentos, o Amor perguntou a Sabedoria:
- Quem era o velhinho que me trouxe?
- O Tempo! - respondeu a Sabedoria.
- O Tempo?! - continuou o Amor - Mas, por que só o Tempo me trouxe até aqui?
Sabedoria finaliza:
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

UM CONTO QUASE DE FADAS



A PRINCESA, O PRÍNCIPE, O SAPO E UM ESPELHO

Era uma vez...


Todas as meninas, desde cedo, aprendem a sonhar com um príncipe encantado num cavalo branco, disposto a salvar uma indefesa princesa de toda a realidade borralheira que a cerca. Logo, chega a fática constatação de que tal sonho não passa de uma ilusão e que, ilusões, por serem ilusões, costumam nos enganar da realidade, apesar de serem criadas a partir dela. A boa notícia é que, quando as pequenas princesas crescem e tornam-se mulheres modernas, sabidas e cheias de graça, tomam a espada, a pena e o cavalo branco e partem em busca de algo muito mais encantador e rodeado de desafios e mistérios.

Tudo isso ocorre após uma grande descoberta: o espelho. Sim, meninas princesas, que ainda não chegaram a esse capítulo da história... Um espelho empoeirado, escondido lá no calabouço do castelo. Quem diria, que logo aquela peça antiga e esquecida, seria a "chave" para a abertura da prisão e fim da angústia e desespero de anos e anos de contos de fada?! Ao retirar a poeira que encrostava aquele lindo objeto, a princesa leva um susto. Vê sua imagem refletida nele...e daí a grande reviravolta na história...

Como bom início de uma grande e espetacular história, tudo começa de um jeito assustador, enigmático. A princesa, ao se deparar com a imagem refletida no espelho, cai num mundo desconhecido, cinza, cheio de emoções esquisitas, pessoas estranhas, situações reais. Ela pensa que a bruxa má a colocou ali, por desafiar sua beleza, poder e comando. Mas a história não é bem assim...

Aonde estaria o príncipe encantado para resgatá-la dali? Seria ele a promessa de amor verdadeiro e garantia de um final feliz? E a princesa vai em busca desse príncipe, único capaz de desfazer o feitiço da terrível bruxa má, por todo um mundo chuvoso, sem sentido, cinza e amargo. O que a move, nesse momento, é a certeza de seu sangue nobre e especial. Paradoxalmente, ela até sente-se feliz, por saber que o conto de fadas já se iniciou e logo logo, viria a parte do "E foram felizes para sempre". Bastava apenas encontrar uma fada madrinha pelos cantos, que o problema seria resolvido, e o príncipe, cumpriria rigorosamente com seu papel, salvando-a daquele terrível Mundo Real.

O tempo vai passando e a princesa permanece nesse mundo...e já começa a indagar se o príncipe realmente virá. Algumas vezes, chegou a acreditar que o tivesse encontrado, mas o feitiço da bruxa era cruel...pois justo quando estaria pronta para entrega-lhe seu coração, o príncipe desencantava e tornava-se sapo. E a princesa, cada vez mais longe de casa, ia decepcionando-se, chorando pelos cantos, e quase duvidando de que algum dia o tão aguardado príncipe, chegaria para tirá-la de lá. Pior do que isso: ela começou a acreditar que não era princesa...e que naquele mundo desconhecido e cheio de gente estranha, várias princesas ali, também o habitavam. O final feliz parecia chegar para todas, menos para ela própria. Daí a constatação: de princesa, voltou a se vestir como gata borralheira e desacreditar que haveria um verdadeiro final feliz reservado para ela naquele inverso conto de fadas. Foi a primeira vez em que sentiu desilusão. Mas, apesar de todas as intempéries do destino, guardava em segredo, um tesouro escondido dentro de si, a pequena borralheira e desiludida princesa, que sonhava toda noite, por breves instantes, com seu grande amor...aquele que a salvaria do mundo real.

Após algum tempo, feitas algumas amizades, a princesa se acostuma com tudo o que lhe cerca e aquele mundo que parecia cinza, a princípio, ia ganhando cores leves, os dias iam se tornando menos chuvosos e "Ai" da bruxa se ousasse a aparecer um sua frente. Essa velha e "esquifoza" iria tomar um safanão bem no meio da cara! Não seria mais um espelho, uma maçã ou coisa que o valha suficientes para enganá-la novamente. Ela cresceu...e descobriu o discernimento, a consciência de sua força e personalidade, incapazes de serem induzidos por qualquer feitiço que fosse.

Um dia, num desses qualquer, quase que numa terça feira chuvosa, a princesa ao dar uma volta, encontra um sapo. Logo pensou..."-Mais um príncipe desenganado para cortar um coração de uma princesa recém criada."

Ela não cairia mais nesse "rabbit - rabbit - rabbit" (onomatopéia forçada) facilmente, pois já fora enganada tantas e tantas vezes pelo seu coração. Se, agora, ele era um sapo, alguma coisa fez para estar naquela condição...e aquele mundo real era tão ilusório, que vários príncipes, quando prontos para resgatar as princesas e recuperar a chave do calabouço escondido no espelho, tornavam-se sapos asquerosos e abandonavam suas donzelas no meio de caminho...com a conversa de que tudo, "rabbit - rabbit - rabbit", havia mudado.

Dias e dias se seguem, e a princesa se vê encantada de conversar tanto com o sapo e, sempre que possível, eles se encontravam no brejo para continuar o papo, ela e o sapo. Ele era engraçado, exrtrovertido, tinha um jeito leve e inteligente de ver as coisas naquele mundo tão real e distante de sua terra natal, o Faz de Conta. Os dias se tornaram mais coloridos e já nem chovia tanto...e se chovia, ela nem percebia, pois descobriu o guarda chuvas, a escova progressiva e a chapinha, para jamais estragar o cabelo com meras gotas d´água...Esse sapo nunca tinha sido príncipe, e tão pouco sido enfeitiçado por bruxa alguma de um conto de fadas qualquer, ele era só um simples sapo que andava pelo brejo, dia após dia, feliz com sua condição de anfíbio. Nativo e cidadão do Mundo Real.

De tanto pular, pra lá e pra cá, o sapo ensinou a princesa, ou melhor, a borralheira princesa, a dançar. E eles pulavam e dançavam, pulavam e dançavam, dançavam e pulavam. Ela nem se dava conta, mas estava se apaixonando pelo sapo, que não tinha castelo, terras, beleza de príncipe e nem uma carruagem. Mas ele era divertido, entendia a princesa, sem que ela precisasse contar-lhe tudo o que se passou. Ele gostava da princesa sem maquiagem e com o cabelo normal, mesmo que ela abominasse a idéia de "natural" perto dele. Afinal, em qualquer conto de fadas que se preze, não há que se falar em bafo, mau hálito, espinha, oleosidade, cabelo com frizz, gordura localizada, celulite ,princesas gordinhas ou magrinhas demais, estrias, poros abertos e sobrancelhas mal feitas. As princesas de lá, acordavam perfumadas, cheias de graça e com seus vestidos perfeitos e reais da Espaço Fashion, Farm, Eclectic, Dress To kill, etc...Ela demorou para aceitar essa visão do príncipe...opa! Quer dizer, sapo!!!!!!Rabbit , rabbit, rabbit!!!!!!

Mas ela cedeu, e percebeu, assim do nada, que as princesas ao seu redor, também eram borralheiras, e era justamente isso que as tornavam princesas!!! Que ironia!!!! Estranho, também, que sua visão havia mudado! Do nada (também) ela começou a ver várias borralheiras princesas andando por aí com sapos....sapos do brejo, assim como o sapo que havia ensinado a princesa a dançar. Como assim?! E essas borralheiras, sem esquecer também, de princesas, desfilavam por aí, magrinhas, gordinhas, normais, baixas, altas e medianas, com seus sapos, APAIXONADAS!!! O Pior é que elas beijavam os sapos, e eles permaneciam sapos. Nada de se tornarem príncipes!! Esse conto de fadas só podia ser pirata!!!!

A cabeça de nossa borralheira princezinha, nessa hora, deu um nó! Ela gostava muito do sapo dela...mas ele não era príncipe! Nem nunca seria. Aceitá-lo como sapo, seria abrir mão de retornar ao castelo e derrotar a bruxa má. E ela não sabia se realmente gostaria de continuar ali. Afinal...todos os dias ela assistia na TV Encantada, filmes, séries a la Dawson's Creek, Crespúsculo e histórias de princesas, borralheiras, como ela, que encontravam seus príncipes, que tiravam seus pés do chão...e tudo ficava perfeito. Ai, ai ,ai ...que confusão estava a cabeça dessa menina. Nem trilha sonora ela tinha com o sapo saltitante, pensava ela!!!

Mas nem tudo estava perdido. Alguns dias depois, quando menos esperava, enquanto checava sua caixa de e-mail, nossa borralheira ouviu uma música na rádio do reino, Real FM, que imediatamente lembrou seu sapo e tudo o que ele havia ensinado a ela. Bateu uma vontade louca de dançar, mas, além da dança, bateu uma saudade enorme do little frog. Pela primeira vez, ela sentira falta do prínc......OPA, erro de novo, quer dizer, S-A-P-O. Daí, percebeu que não foi a música que fez com que ela lembrasse. Na realidade, ela pensava nele a todo instante,e assim, como bem explicava um carinha Gênio do Reino Antigo, Freud sei lá das quantas, não apareciam somentes as coisas que a lembravassem dele..., mas seu cérebro, borralheiro e real (agora nos dois sentidos), selecionava tudo que passaria por sua percepção....o nome desse treco é uma tal de... Visão Seletiva. O pior de tudo, é que quando ela pensava em seu sapo príncipe, seu coração pulava, e as cores ao seu redor, não ficavam mais cinzas ou escuras. Tudo estava colorido novamente. E para seu susto, quando olhou pela janela de seu quarto, não acreditou no que viu!

Estava diante do seu reino, aquele em que costumava chamar de Faz de Contas...e as princesas caminhavam pelas calçadas com seus príncipes...que eram SAPOS, e não pareciam ligar para tal discrepância!!! Para sua surpresa, um dos casais anfíbio-humanos, caminhava por uma travessa cheia de espelhos e, quando ela olhou a imagem do sapo refletido no espelho, ao lado de sua donzela, enquanto caminhavam, nossa princesa enxergou um VERDADEIRO PRÍNCIPE. Assustada, correu para o brejo pois precisava urgentemente ver seu sapo, "-rabbit, rabbit, rabbit, rabbit"....ela só queria vê-lo! E ele estava lá, aguardando por ela...verdinho e saltitante como nunca. A princesa, aliviada por ver que seu sapo, permanecia sapo, após entregar-lhe seu coração,percebeu o óbvio: o príncipe dela sempre esteve ali.

Se eles viveram felizes para sempre...eu não sei....o "pra sempre" é muito, muito, muito longo e distante. Eles viveram o "hoje", sempre o "hoje", até que o "hoje" não bastasse mais. Histórias assim, acontecem a todo instante....princesas escondidas em seus castelos, princesas que acabaram de limpar o espelho do calabouço, sapos saltitantes, cultos, dançarinos, interessantes, príncipes refletidos no espelho e borralheiras princesas que refletem mulheres, verdadeiras mulheres...cheias de enigmas e faz de conta em suas cabecinhas maduras, mas eternamente "reais".

A verdade é que, bom mesmo, é encontrar o sapo. O sapo é verdadeiro, tem defeitos e qualidades como todas nós. E, mesmo sapos, foram capazes de nos fazer apaixonar. A realidade só é cinza se permitirmos que ela seja assim. O espelho refletirá sempre nossa imagem...e o que você pensa de si, é o que você verá. Decifra-me ou te devoro....é isso que encontrará. A grande esfinge ou moral da história. Vivemos em nosso conto de fadas particular...onde a perfeição, está na verdade, na essência de cada um. A princesa, que descobre sua força,garra e autonomia, encanta qualquer sapo, que só tornará príncipe, se, diante de seus olhos, mesmo numa terça, quarta ou quinta feira chuvosas, verde e fazendo "-rabbit rabbit rabbit", sem nome ou sangue real e com defeitos comuns a todos os mortais, qual seja, SER humano, ainda assim, permanecer, encantavelmente, sapo; um sapinho do qual princesa alguma gostaria de abrir mão...bem melhor do que príncipe, forjadamente encantado, cheio de falas prontas e P-E-R-F-E-I-T-O. Ora..quem de nós, algum dia conseguirá alcançar tal atributo dotado somente aos Deuses? A verdadeira magia da "bruxa" é nos fazer crer que um príncipe encantado existe e irá chegar para resgatar-nos de um mundo real, onde nossas forças e pensamentos são postos à prova a todo instante. Ora...ela sim representa a grande ilusão de todo o conto,ilusão esta, criada por nós mesmas, em alguma parte do caminho. Somente com o amadurecimento de nossa querida princesa, ao deparar-se com o espelho e perceber que sua história não estava escrita e muito menos planejada como nos livros infantis, ela ousa, mesmo sem saber, a tomar a caneta, lápis, notebook ou PC, para escrever, sozinha, seu caminho e história naquele mundo "Tão Tão Estranho".

Somente assim ela descobre que "ser" diferente não é ruim, não a torna menos especial. A razão de ser princesa é o fato de não existir ninguém no mundo inteiro igual a ela. E, de fato, não existe. Somos todas princesas de diversos contos de fada, cada uma com sua pena e caneta na mão, escrevendo, descobrindo ou esperando encontrar seu espelho mágico.

Os sapos do reino, são humanos, e o primeiro sinal de amor verdadeiro, é quando, olhamos para um sapo, e o vemos como sapo, mas ainda sim, nos apaixonamos e reapaixomanos, várias e várias vezes seguidas. Somente assim, você descobrirá o verdadeiro príncipe escondido nele e refletido no espelho, pois a princesa amará uma pessoa REAL, em todos os sentidos, longe, bem longe de um faz de contas. Esse pulo do gato, ou melhor, pulo do sapo, é a quebra final do feitiço da bruxa velha.

Para que isso aconteça, a princesa precisa olhar para si e ver o quão nobre,real e única, ela, de fato e de direito, É. Não é pela coroa, pelo vestido, pelas anáguas, pelos cachinhos modelados que o príncipe sapo se apaixonará. Se assim o for, não passará de um medíocre príncipe, fútil, vazio e que só atua no final, como em quase todos os contos de fada. O príncipe-sapo, não a salva por completo. Ele testará sua força, suas vontades, seus desejos. A verdadeira salvação, vem de você, assumindo seu papel diante de todo o reino e provando que, mais do que Belas Adormecidas, que perdem toda a emoção da história, somos reais, encantadas e despertas, prontas para todo desafio que se puser a nossa frente.

Por isso, chega de KEN's, Príncipes Encantados, Cavaleiros em suas armaduras de prata. Procurem a verdade e a beleza, que se encontra na Fera, no Shrek, no Alladin e nos sapinhos da vida. Nem o Príncipe William, que é PRÍNCIPE, conseguiu sê-lo, sabe por quê? O príncipe é quase um coadjuvante-figurante com três falas no conto inteiro. É bem chato...até o monstro, os esquilos e passarinhos têm mais presença de palco. Ora, já pararam pra perceber?!! Seu sapo príncipe pode estar pulando por aí...com sua coroa escondida e você nem se deu conta disso. Desistam da fada madrinha, ela foi demitida do conto de fadas depois de dar em cima de um príncipe bobão. Acredite no poder da pena sob o Livro Encantado. Aí sim, você encontrará o caminho.

Nossa história mágica é avessa e perfeita nesse "Imperfeito Mundo Real". A melhor fantasia, é ser você, nesse eterno faz de contas.
Ao contrário do tradicional, "The end"...ou "Happilly ever After", apenas deixaremos escrito....

The Beggining....

The rest is still unwritten....

rabbit - rabbit - rabbit.....

Para sempre, "Era uma vez..."



Escrito por: Girly Stuffs.com, Roberta Mansour.

Texto publicado no blog: http://girlystuffs.blogspot.com

terça-feira, 23 de março de 2010

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima. Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades. Hoje sei que isso é...Autenticidade. Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento. Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito. Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama... Amor-próprio. Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje sei que isso é... Simplicidade. Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes. Hoje descobri a... Humildade. Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude. Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é... Saber viver!!!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Para você...


Nunca insista em uma coisa que vc sabe que não tem mais jeito. Ninguém pode amar sozinho por isso, não se humilhe querendo forçar a barra, mesmo essa pessoa sendo tudo que vc sonhou tudo que vc sempre quis. Sonhe, imagine o quanto aquele beijo te fez bem, o quanto aquela voz te acalmava mesmo sendo brigas e ofenças mais no fundo,vc se sentia feliz só por está falando com ela. Mais nem sempre agente tem o que quer, tentamos lutar,damos o melhor de sí, mais nem sempre da certo.Vem a tristeza a saudade tudo na mesma hora e faz tudo ficar mais confuso ainda. A unica coisa q podemos fazer é sonhar e viver nosso amor em pensamentos. Querer ter vc pra juntar nossos sentimentos e transformar em um só, acordar e ter vontade de viver mais uma vez por vc.Querer ver teu olhar,eu só queria ter voce pra mim,mais agora eu sei q nao da mais. A felicidade até existe por isso é preciso enxugar as lágrimas,parar d chorar e ver que tudo vai passar e voltará a sorrir outra vez mais pra sempre vou guardar o beijo q vc me deu!!!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Presença



Sair não é deixar,

Estar não é cuidar,

Perto estás se dentro estás.

Crescer não é mudar,

Cuidar não é ficar,

Fica a tua vida em mim.

Não importa se tu vens estar, quem permanece nunca pode partir.

Não importa se tu vais ficar, quem sempre esteve nunca deixa de vir.